Reportagem publicada originalmente no jornal norte-americanoThe New York Times e republicado pela Folha de S.Paulo revela uma prática bastante comum no mundo acadêmico: pesquisadores buscam as chamadas revistas “caça-níqueis” para inflar seus currículos.
Este subterfúgio é usado por instituições de ensino superior, as quais insistem que seus professores publiquem o maior volume de trabalhos possível, não se importando muito com a importância do periódico. Segundo a matéria, a ideia “é solidificar reputações e, dado o excedente de portadores de doutorado em busca de empregos nesse mercado, carreiras dependem disso”
Ainda de acordo com a reportagem, a feroz competição por espaço nas publicações acadêmicas mais importantes tem levado os acadêmicos de universidades menos prestigiadas a publicar artigos em “revistas” acadêmicas que aceitam praticamente qualquer coisa, por preços que podem chegar às centenas de dólares por texto. Essas publicações são definidas por muita gente como “revistas predadoras”.
Fonte: Et al.Zeppelini Publishers